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A reforma da Maria-Fumaça

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A locomotiva a vapor alemã Borsig, de 1912, que estava na praça Francisco Schmidt desde 1972, foi transportada no dia 18 de julho pela VFCJ Restaurações e Serviços (empresa que venceu a licitação) para reforma em Campinas.

No dia anterior, sexta-feira, funcionários da empresa retiraram uma enorme quantidade de cobertores, roupas, sapatos e centenas de isopor (marmitex). Depois limparam e desinfetaram a máquina e o vagão auxiliar. Todos os pontos de lubrificação receberam óleo, as braçagens foram destravadas, a chaminé foi desconectada para reduzir a altura para a viagem, deixando-a pronta para o embarque.

No sábado, o manuseio da locomotiva teve início logo cedo, com guinchos e caminhões especializados. O trânsito na Martinico Prado foi interrompido.
A locomotiva foi tombada provisoriamente pelo patrimônio histórico de Ribeirão e o projeto de restauração foi licitado em R$ 805 mil.

De acordo com o Executivo Municipal, a restauração conta na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e LOA (Lei Orçamentária Anual), aprovadas pelo Poder Legislativo. “Os mesmos recursos não podem ser utilizados para outras finalidades. Se utilizar [o recurso], por exemplo, em despesas de custeio na Saúde ou da Assistência Social é caracterizado desvio pela Lei de Responsabilidade Fiscal, configurando crime”, acrescenta.

O restauro da máquina será feito em Campinas e o edital prevê um ano (no máximo) para a composição voltar para a Praça Schmidt. No entanto, setores da Secretaria da Cultura querem a locomotiva no Parque Maurílio Biagi. Há também quem veja os Museus Municipal e do Café como o endereço certo para ela. Uma coisa é certa, na Praça Schmidt ela precisa ficar em local fechado.

O comboio, com a locomotiva e o vagão, saiu da praça por volta das 12h30 e chegou em Campinas no final do dia. Ela foi desembarcada com sucesso perto das 18 horas. Foi um evento, com vários entusiastas da ferrovia registrando o desembarque.

A VFCJ Restaurações e Serviços é um braço da Viação Férrea Campinas - Jaguariúna. Participaram da retirada da locomotiva: o diretor Hélio Gazetta Filho, o mecânico chefe Barroso, Eric, Alan, Paulo, Polli e Edson.

Moradores em situação de rua protestou: “tão levando nosso casa embora”. Todavia, muitas pessoas perguntaram sobre a restauração, o que vai ser feito, como ela vai ficar. A maioria gostou da notícia e ficou aliviada, pois por um tempo não será mais “esconderijo”. Acharam boa a notícia da restauração e de que no final do processo ela volta para Ribeirão.

Mas, circularam diversos boatos pela Vila Tibério e também nas redes sociais, como a de que a locomotiva havia sido doada para Campinas, que voltaria para fazer uma linha entre Ribeirão e Pitangueiras, ou ainda que faria a ligação da Praça Francisco Schmidt com o Museu do Café.

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